R. Conchita 265, V. Rosa – 29/Out/2015

      O 4º Encontro Ambiental e Desenvolvimento Sustentável da Região Jaçanã/Tremembé aconteceu no NAG (Núcleo Avançado de Gestão Ambiental),  com a presença de coletivos, ONGs, estudantes de pós-graduação, assistentes sociais, representantes de parques estaduais e da Fábrica de Cultura.

 

Momento do encontro no NAG.Momento do encontro no NAG.

ABERTURA – Também marcaram presença no encontro professores de diversas instituições de ensino superior como FIAAM/FAAM, Santa Rita e da faculdade de Arquitetura e Urbanismo e de Saúde Pública da FAU/USP,  para discutir a temática ambiental com clareza e de maneira urgente para a sociedade.  A anfitriã do evento e gestora do núcleo, Silmara Marques, graduada em Biologia pelo Mackenzie e Especialista em Controle Ambiental pela FSP/USP, deu boas-vindas a todos e conduziu as discussões em torno do assunto de políticas públicas para o meio ambiente e de sustentabilidade. 

EDUCAÇÃO – O especialista ambiental e representante da Secretária Estadual de Meio Ambiente, Rodrigo Machado, abordou a importância de uma visão socioambiental dentro da educação, para que futuras gerações possam fazer bom uso dos recursos naturais, ampliando a capacidade de vida no planeta. “Como é a gente vai trabalhar educação ambiental e a fiscalização? O senso comum dos dirigentes das coordenadorias apontava para duas possibilidades: a formação de denunciantes, ou então a comunicação do que é certo e do que é errado. Nós não formamos ‘dedo duros’, mas, também não queremos sair como detentores da verdade por aí dizendo o que é certo ou errado”, alertou ele.

Discutindo políticas públicas para o meio ambiente local.Discutindo políticas públicas para o meio ambiente local.

CAPACIDADES – O gestor ressaltou também o papel de cada órgão do conjunto do sistema ambiental paulista que trabalham em prol do desenvolvimento sustentável. Segundo Machado, cada coordenadoria possui uma capacidade educadora, ou seja, a educação ambiental não necessariamente necessita ser uma prática paralela, mas que pode acontecer dentro desses processos desenvolvidos por cada um dos órgãos.

PARCERIAS – No plano das ideias é um plano fácil, entretanto, como enalteceu Machado, não o é, pelo fato de que cada órgão acaba por ficar única e exclusivamente focado em seu ramo de atuação, dessa forma dificultando que se veja a educação ambiental como algo estruturante e acoplado. A partir da discussão cogitou-se a criação um documento para encaminhamento ao prefeito ou subprefeito com as demandas ali levantadas, propostas e necessidades. As parcerias são fundamentais para atingir ganhos de escala na ação ambiental. No caso das universidades, a proposta é mostrar os projetos que foram e estão sendo desenvolvidos.

Momento do encontro.Momento do encontro. Silmara Marques, coordenadora do NAG.Silmara Marques, coordenadora do NAG.

Minudências:
@ Foi levantada a questão da participação e diálogo com movimentos de habitação, que costumeiramente entram conflito com ambientalistas.
@ Muito se discutiu sobre a saída dos intelectuais dos espaços acadêmicos em prol de uma ação mais cidadã e colaborativa.
@ Os eventos que acontecem no NAG em sua maioria acontecem no jardim do espaço, tornando a discussão mais convidativa.

Texto e fotos: Ronaldo Lages.

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