Centro Cultural da Juventude – 26/Mai/2015

       Com uma política de territorialização de atividades, a Secretaria Municipal de Cultura chamou os gestores dos equipamentos culturais das regiões Norte e Nordeste para um intercâmbio e integração com os veículos de comunicação locais. O encontro foi conduzido por Luciana Lima, da SMC.  “A idéia é que os gestores e funcionários se encontrem no território e pensem uma atuação conjunta”, afirmou a assessora.  Em seguida houve a apresentação dos equipamentos.

 

Na tela a territorialização dos equipamentos culturais municipais.Na tela a territorialização dos equipamentos culturais municipais.

MACRORREGIÕES  – Para efeito de planejamento  a SMC dividiu a cidade de São Paulo  em nove macrorregiões culturais.  Norte e Noroeste são duas dessas regiões, abrangendo toda a Zona Norte tradicional (acima do rio Tietê) e ainda a região da Lapa, Jaguaré e Perus, formando a macrorregião Noroeste.  Nessa grande área foram listados 35 equipamentos, além da atividade dos ônibus-escolas, que é itinerante.  Cerca de 25 pessoas representando unidades culturais da prefeitura estiveram no encontro.

EQUIPAMENTOS –  Sem considerar os distritos da Lapa e Jaguaré, foram apresentados os seguintes equipamentos nas macrorregiões Norte e Noroeste:  três Casas de Cultura (Tremembé, Brasilândia e Salvador Ligabue); setes CEUs – Centros Educacionais Unificados (Jaçanã, Jardim Paulistano, Parque Anhanguera, Paz, Pêra-Marmelo, Perus e Vila Atlântica); o teatro Alfredo Mesquita (em Santana);  o Centro de Arqueologia de São Paulo, no Sítio Morrinhos (Casa Verde), 12 bibliotecas municipais; cinco bosques de leitura situados em parques (Lions Clube Tucuruvi, Anhanguera, Cidade de Toronto, Trote-Vila Guilherme e Rodrigo de Gásperi) e o Ponto de Leitura União dos Moradores do Parque Anhanguera. Além do espaço anfitrião do encontro, o Centro Cultural da Juventude.

Momento do encontro no CCJ.Momento do encontro no CCJ.

LEITURA – Os ônibus-bibliotecas são uma opção importante de acesso à leitura, pois disponibilizam diversos gêneros de publicação, sempre com data e local fixo durante seis dias na semana.  De 3ª-f a Domingo (mesmo feriados), diariamente três ônibus-bibliotecas ficam em pontos definidos (conheça os locais AQUI).  Ao final da exposição foi aberta a palavra para gestores, funcionários e os veículos de imprensa fazerem perguntas e observações.

Minudências:
@ O Centro Cultural da Juventude tem um status especial dentro da SMC, devido a sua abrangência suprarregional, oferecendo cursos e atividades para a juventude.
@ O CCJ é um departamento da Secretaria, como o Centro Cultural São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade, possuindo assim maior liberdade orçamentária, segundo seu diretor Ricardo Scardoelli.
@ Alguns CEUs oferecem os cursos da Universidade Aberta do Brasil nas áreas de Pedagogia, Letras, Enfermagem e diversas Licenciaturas, através de parceria com o Ministério da Cultura.
@ Entidades e coletivos de cultural podem apresentar à SMC propostas para montar um Ponto de Leitura.  É preciso ter o espaço para a implantação desse Ponto, assim como ter um funcionário ou pessoa responsável, que vai ganhar a capacitação para gerir o Ponto de Leitura.
@ Foram também apresentados programas culturais da prefeitura ligados a projetos especiais, como o VAI – Valorização de Iniciativas Culturais, o programa de Agente Comunitário de Cultura e os Pontos de Cultura, em parceria com o Governo Federal.
@ O Casarão da Vila Guilherme foi lembrado como um espaço cultural prometido pela prefeitura, que ainda não foi viabilizado.  A vontade política ainda não venceu a força da burocracia.
@ Vários membros da Rede Social Zona Norte e cerca de 15 veículos de imprensa e jornalistas free-lancers participaram do encontro.

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